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Empresas Municipais da Maia são ponto fraco

Foi publicado o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2019, da Ordem dos Contabilistas Certificados.

Este estudo comparativo analisa diversos indicadores económicos dos 308 Municípios Portugueses.

O Anuário de 2019 mostra algumas diferenças em relação ao estudo do ano anterior relativamente ao Município da Maia, verificando-se pontos fortes e fracos.

A Maia (6º lugar) volta a ser um dos Municípios com maior receita cobrada de Derrama (8,3 milhões de euros), apenas atrás de Lisboa (1º), Porto (2º), Oeiras (3º), Sintra (4º) e Vila Nova de Gaia (5º).

Mas é previsível que, no próximo ano, esse resultado venha a ser inferior devido à crise económica que afeta todo o país.

No índice de melhor eficiência financeira comparativa nos grandes Municípios (mais de 100.000 habitantes), a Maia está no 8º lugar…numa lista de apenas 23 Municípios.

No que concerne às empresas Municipais, a Maiambiente foi a segunda empresa municipal com o resultado económico mais fraco do país, registando 1 milhão de euros em dívidas.

Em 10º lugar está a TECMAIA, empresa que apesar de extinta continua por liquidar e a apresentar prejuízos para o Município.

Por último, os Serviços Municipalizados (SMEAS) estão em 3º lugar entre aqueles que registam o maior passivo exigível do país.

Os resultados financeiros das empresas municipais da Maia são fonte de preocupação para o Bloco de Esquerda e devem levar à reflexão, não apenas da qualidade da sua gestão, mas sobre a necessidade e o propósito da existência de tantas empresas detidas pelo Município.