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Bloco de Esquerda faz perguntas sobre a Siderurgia Nacional

O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda lembrou o executivo de que tem vindo a apresentar documentos com perguntas dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal.

Tais questões não têm sido respondidas, o que entende ser uma “falta de respeito para com a Assembleia Municipal e com os munícipes da Maia”.

Em 25 de junho de 2018, foi aprovada, por unanimidade, uma Recomendação do BE que propunha a instalação de uma estação de monitorização e controle da poluição do ar e ruído próxima das instalações da Siderurgia Nacional, em São Pedro Fins.

Em abril de 2019, o Bloco perguntou ao Presidente da Câmara Municipal que medidas foram tomadas e que resultados foram obtidos na sequência da aprovação da Recomendação. Não obteve qualquer resposta.

Em fevereiro de 2020, o Bloco reforçou, desta vez por escrito, a pergunta o executivo municipal, aproveitando para denunciar o abate de árvores em curso na zona envolvente da unidade fabril. Novamente, não obte resposta alguma.

Dando a nota de que estão a decorrer trabalhos nas instalações da Siderurgia, de que são "visíveis movimentações de terra e marcações de árvores para abate", o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda requereu que fossem prestados os seguintes esclarecimentos:

1. Foi efetuada alguma candidatura aos fundos da União Europeia destinados à melhoria das condições da zona envolvente do parque industrial onde está instalada a Siderurgia Nacional, com a instalação de uma estação de medição, monitorização e controle do ar e do ruído?

2. A mancha forestal existente entre a Siderurgia Nacional e as instalações da Panike vai ser arrasada? Com que objetivo?

3. Os terrenos onde estão a decorrer esses trabalhos pertencem à Reserva Agrícola Nacional. Que providências foram tomadas para garantir que não são cometidos crimes ambientais?

4. Verificamos in loco existirem sobreiros, carvalhos e outras espécies arbóreas protegidas. Estas árvores vão ser abatidas também?