Bloco de Esquerda manifestou, na sessão ordinária da Assembleia Municipal de 27 de dezembro, preocupação em relação às queixas de moradores do concelho acerca de uma onda de crimes contra pessoas e bens que se tem vindo a registar, com maior incidência nas Freguesias do Castêlo da Maia e da Cidade da Maia,e que tem vindo ultimamente a assumir grande destaque nos jornais, nas televisões e nas redes sociais.
Para o BE é incompreensível que as autoridades aleguem a falta de agentes, viaturas ou outros meios policiais para por côbro às ocorrências.
Na moção apresentada pelo partido, os deputados bloquistas alertam que “o medo, a insegurança, a impotência, a injustiça, e a indignação fazem parte do quotidiano daqueles que diretamente foram vítimas, dos seus familiares e vizinhos, e de todos aqueles que sabem que, ao continuar aquela inoperância, são candidatos a serem as próximas vítimas.”
“O que ouvimos dos responsáveis, da Câmara Municipal, das forças de segurança, da Entidade Metropolitana, do ministro, é que estão todos muitos preocupados com a segurança, que já fizeram todos os esforços de darem a conhecer a quem de direito a situação, que se esperam medidas, mas a constatação de facto é que continua tudo na mesma, com tendência a agravar”, lê-se na moção.
Os deputados bloquistas reprovam a inoperância de todos os responsáveis concelhios, metropolitanos e dos governantes, e reclamam a tomada de medidas de caráter urgente e eficazes para responder a esta onda de assaltos no concelho.
A moção foi aprovada por maioria, com os votos do BE, do PAN e da Coligação “Maia em Primeiro” (PSD/CDS.PP), com a abstenção da Coligação “Novo Começo” (PS/JPP) e da CDU.
Se não tiverem sido tomadas as medidas que o BE reclama no espaço de 60 dias, a Assembleia Municipal deverá promover uma sessão extraordinária para discutir este problema.