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Silvestre Pereira é o candidato do BE à câmara municipal da Maia

 Numa sessão pública que teve lugar no dia 17 de março, na Junta de Freguesia da Cidade da Maia, o Bloco de Esquerda apresentou à população os cabeças-de-lista à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal da Maia.

Silvestre Pereira, deputado municipal, é o candidato do partido à Câmara Municipal da Maia, e Francisco José Silva, deputado de Freguesia da Cidade da Maia, encabeça a lista do BE à Assembleia Municipal.

No contexto atual, da perda de dinâmica do concelho da Maia, o Bloco de Esquerda tem vindo, ao longo dos anos, a intervir e a construir uma alternativa no sentido de um concelho mais equilibrado e inclusivo.

As candidaturas de Silvestre Pereira e Francisco José Silva dão resposta às exigências dos munícipes. Reconhecemos que o desafio é enorme, mas o trabalho desenvolvido na Assembleia Municipal da Maia e nas Freguesias onde temos eleitos comprova que é possível fazer mais e melhor em prole da Maia.

O Bloco está pronto para lutar no executivo pelos direitos de todos os maiatos. A eleição de vereadores do BE será a garantia desse ponto de apoio fundamental para a mudança que é necessária.

Mais de quatro décadas de poder consecutivo da direita na Maia, criaram vícios e acomodamento que são prejudiciais para o desenvolvimento do nosso concelho. Mudar é vital para crescer e melhorar a qualidade de vida na Maia.

Nas palavras do candidato Silvestre Pereira, “o concelho da Maia está numa situação de privilégio que tem de continuar a ser potenciado. Servido de múltiplos serviços e vias estruturantes, enormes zonas industriais, proximidade do Aeroporto, do Porto de Leixões e vias rápidas que cruzam o concelho de norte a sul, que trouxeram para o nosso concelho emprego, muito dele qualificado e possibilitaram o aumento da nossa população. Mas a cidade, hoje apesar de mais metropolitana, continua com um largo setor da sociedade ainda ligada à agricultura e esta característica produtiva, cultural e social deverá ser preservada, mas desenvolvida de forma mais moderna e estruturada.

A organização geográfica do desenvolvimento do nosso concelho terá de ser plasmada num PDM que defenda o equilíbrio essencial e o desenvolvimento estruturado e sustentável do nosso concelho”, defende.

Francisco José Silva recorda-nos que “no concelho da Maia, estamos num dos redutos da direita em Portugal, alicerçado em 36 anos de maiorias absolutas do PSD e do CDS”, e que “em cada eleição ganha pelo PSD ou pelas suas coligações se sentiu cada vez mais a presença da direita, que foi criando uma teia de poderes e compadrios, que tem vindo a refinar.

Aproveitando os discursos circunstanciais, repetindo-os até à exaustão, com a cumplicidade da comunicação social local e a complacência da nacional, afirmam-se como sendo os únicos, os melhores, os mais capazes. 

Num exercício de culto de personalidade ridículo, gasta-se uma página a falar do flagelo da pastilha elástica, ou afirma-se que se concretizou uma cidade desportiva no concelho por deitar um muro abaixo e ajeitar um relvado à volta do que já existia!”, disse.

“É neste contexto político adverso”, afirma, “que aceitei esta minha candidatura, em nome do Bloco de Esquerda, à Assembleia Municipal da Maia. Acredito que poderemos ser os representantes da esperança dos muitos cidadãos que nasceram ou moram na Maia, que não se reveem neste sistema político que assume aqui tiques do feudalismo.”

Os desafios e carências são cada vez mais evidentes. O Bloco mantém as suas preocupações com a habitação social, carente de novos fogos, e na urgência em reabilitar os que não têm condições de habitabilidade, como é exemplo a urbanização do Sobreiro. 

Continuamos a exigir mais e melhores transportes públicos e a exigir melhores vias de acesso, como é exemplo a alternativa eternamente adiada à EN 14. A exigir acabar com os pórticos nas vias de acesso ao concelho e ao tecido empresarial nele instalado. 

A lutar pela reposição dos serviços públicos encerradas, como as repartições de finanças e os centros de saúde.

O ambiente na Maia tem sido amplamente negligenciado, e disso a Siderurgia Nacional e o rio Leça são exemplos flagrantes. Mais recentemente, os casos de legionella identificados na Maia são a confirmação que as autoridades responsáveis cedem aos poderosos, ou negligenciam os cidadãos e a natureza.

A exigência da construção de infraestruturas de apoio à infância e à terceira idade, o combate à precariedade e a promoção de um emprego com direitos, o acompanhamento dos mais carenciados através de um apoio social que não seja meramente assistencialista, estão entre muitos dos aspetos que exigem respostas concretas e urgentes.

Silvestre Pereira conclui que “é neste contexto de exigência que nos apresentamos aos cidadãos da Maia! E para tal nos propomos defender Grandes Opções e Orçamentos em que a transparência e o rigor na utilização dos dinheiros públicos se traduzam em investimentos com critérios de justiça para a construção de um concelho mais equilibrado e inclusivo e com cada vez melhor qualidade de vida!”.