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Bloco critica falta de investimento em políticas para a juventude

O Bloco de Esquerda questionou ao executivo municipal qual o investimento que tem vindo a ser realizado pela autarquia nas políticas para a juventude.

A 2ª sessão ordinária do Concelho Municipal da Juventude da Maia teve lugar no dia 28 de outubro, por videoconferência.

No entender do Bloco, o Plano de Atividades e o Orçamento do Pelouro da Juventude para 2021 é parco no seu conteúdo e ultrapassado nas suas intenções.

O representante do BE no Conselho Municipal da Juventude alertou para a escassa oferta de apoio psicológico nas escolas do concelho e defendeu a criação de uma rede de apoio psicológico escolar mais eficiente. 

Assinalou também a falta de apoio aos jovens artistas maiatos, propondo a criação de Bolsas de Criação Artística de curta duração para estimular a produção cultural do concelho.

A falta de investimento do Município em políticas para a juventude tem vindo a ser alvo de críticas do BE ao longo dos anos.

O Bloco defende que o Conselho Municipal da Juventude não deve ser uma mera formalidade que se cumpre só porque está na lei, é um instrumento que pode ser útil se for usado para o trabalho conjunto de desenvolvimento de iniciativas que promovam o emprego de qualidade e com direitos, a literacia ambiental e cívica, a concessão de apoios financeiros ao associativismo juvenil, entre outras medidas que beneficiem os jovens.

Embora em muitos Municípios, as autarquias frequentemente incentivem a participação dos jovens no CMJ e os grupos de trabalho temáticos para a preparação de iniciativas de interesse, a Câmara Municipal da Maia tem assumido uma postura distante e crítica do CMJ, sendo raras as reuniões promovidas e escasso o trabalho desenvolvido nesta área.

De acordo com o Relatório de Prestação de Contas de 2019, apenas foi executado 17,5% do investimento previsto no Orçamento municipal anterior para a área de Juventude.