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Bloco visita Canil Municipal

O BE visitou o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia da Maia (CROACM), esta quarta-feira, dia 27 de setembro, em Folgosa.

Estiveram presentes o cabeça-de-lista à Câmara Municipal, Silvestre Pereira, o candidato à presidência da Assembleia Municipal,Francisco José Silva, os candidato às Freguesias de Folgosa, Milheirós, Cidade da Maia, Vila Nova da Telha, e diversos elementos das listas do Bloco no concelho.

Os candidatos do BE à autarquia tiveram oportunidade de falar com a responsável da Câmara Municipal e com uma das veterinárias que presta atividade naquela unidade, bem como vários trabalhadores do centro.

Foi-nos transmitido que a lei que veio proibir o abate de animais saudáveis e sem distúrbios comportamentais por outros motivos, nomeadamente razões económicas, logísticas ou de outra natureza, estava já a ser cumprida no CROACM, ao contrário do que acontece em muitos municípios, onde não há sequer um centro de recolha.

Este centro apoia a população com um veterinário às terças e quintas-feiras durante duas horas da parte da tarde, para vacinação antirrábica e colocação do microchip.

Dispõe de cães adultos e cachorros para adoção, sendo que as feiras de adoção têm contribuído para que muitos animais do centro tenham sido adotados, já devidamente vacinados e chipados pelos veterinários.
Também foi referido o centro de bem-estar animal, projeto que a CM prevê que esteja concluído em finais de 2018, e que terá uma maior capacidade e outras valências, como um local próprio para a inceneração de cadáveres (atualmente a autarquia recorre a uma empresa privada).
A Direção Geral de Veterinária, que se compromete a dar apoio aos municípios que dele necessitem para a cumprir a lei, ainda não inspecionou as instalações.
O BE entende que o centro de recolha deve intervir nos casos em que algumas pessoas têm abrigos privados com muitos cães mas sem condições para os manterem, uma vez que o regulamento municipal sobre os animais prevê essa situação. Tratam-se, regra geral, pessoas em condições sociais precárias e muitas vezes com distúrbios psíquicos, que o fazem com a melhor das intenções.
Apesar de estarmos agora mais tranquilos em relação ao bem-estar animal no canil municipal, iremos continuar atentos e a intervir, sempre que necessário, nos órgãos em que formos eleitos, no sentido de esclarecer e corrigir aquilo que for necessário em matéria de bem-estar animal.